Uma avaliação franca do nosso amor por Deus
João 21:17A
E (Jesus) perguntou ( a Pedro) pela terceira vez: Simão, filho de João, você me ama?
Esta é uma pergunta que a princípio torna-se muito fácil de se responder: Claro que sim, Senhor! Mas, a insistência de Jesus em perguntar três vezes, demonstra que Deus não se impressiona com respostas superficiais, impensadas ou automáticas. A cada repetição da pergunta, havia um aprofundamento na importância da resposta solicitada por de Cristo.
Porque Jesus agiu assim com Pedro? Acaso ele não sabia a intensidade do amor de Pedro para com Ele? Certamente ele sabia, mas a pergunta foi para despertar a Pedro, que nunca tinha parado para pensar no seu amor por Cristo e como isto influenciaria no seu ministério.
Quero com esta pergunta lhe dar a possibilidade de avaliar o tipo e a qualidade do amor que você tem por Deus. A resposta correta, que depende exclusivamente da sua sinceridade, vai ser muito importante para esta auto avaliação.
Ao se deixar sondar o tipo de sentimento que há no seu coração por Deus, você vai poder aperfeiçoar este amor pelo Pai e quem sabe, passar realmente a amá-lo da forma que a bíblia revela.
O que não paramos para pensar é que geralmente amamos a Deus com o amor segundo o padrão humano, o amor normal, comum. Esta maneira de amar foi reprovada por Cristo, quando falou no sermão da montanha que se apenas amamos aos que nos amam, que diferença teremos para os publicanos e pecadores? (Mateus 5:46)
Porque Jesus reprova a maneira habitual do ser humano amar?
Porque este é um amor que tem por base o egoismo do homem. Podemos perceber isto facilmente avaliar as intenções dos nosso sentimento que chamamos de amor :
Normalmente queremos amar algumas pessoas para que estas nos amem, ou seja, com a intenção de també sermos amados, isto não é um amor nobre, é negociação.
Ou queremos amar algumas pessoas, porque na realidade elas já nos amam, e isto também não é um amor nobre, é retribiuição.
Outras vezes, procuramos amar a alguém, porque o amar a esta pessoa vai ser bom para nós, vai nos trazer benefícios, e isto não é um amor nobre, é interesse..
Chegamos até ao ponto de afirmar que amamos a quem desperta nossos desejos, mas sinceramente, Isto não é amor, é atração física, desejo carnal, tesão, etc.
Se pararmos para rever com sinceridade o tipo de sentimento que normalmente desenvolvemos com o outro, vamos cair em um destes descritos acima. E volto a afimar, estes sentimentos que comumente chamamos de amor não servem para amar a Deus, ou pelo menos não são suficientes em si mesmo.
Você pode estar falando: mas eu não não amo a Deus assim! Vamos ver...
Quantos amam a Deus porque amando a ele, vão fugir da ira eterna que os lançariam para passar a eternidade no inferno?
Quantos amam a Deus porque amando a ele, terão garantida a vida eterna nos céus?
Quantos amam a Deus porque amando a ele, poderão ter o melhor desta terra para suas vidas?
Quantos amam a Deus porque amando a ele, receberão vitórias em suas lutas diárias?
Quantos amam a Deus porque amando a ele, terão paz e gozo no coração, neste mundo tão cheio de desventuras e infelicidade?
Estas promessas divinas são todas verdades para nossas vidas, mas não devem ser o motivo principal para que o amemos.
Como você que é pai ou mãe se sentiria em saber que seu filho lhe ama e lhe obedece apenas pelos benefícios que você têm feito a ele? Consideraria amor? Se sentiria amado(a)? Não teria no seu coração uma profunda e dolorosa sensação de que está sendo usado(a)?
Será que o coração de Deus tem experimentado esta sensação ao seu respeito?
Segundo o que João escreveu em sua primeira carta (1Jo 4:20), demonstramos o nosso amor a Deus quando amamos ao nosso irmão, e se amamos nosso irmão com o amor humano acima descrito, então amaremos a Deus com este mesmo amor.
Vem então as minhas perguntas finais:
Se não existisse pecado, inferno ou céu.
Se Deus não lhe desse as vitórias que você precisa para sua vida.
Se Deus não lhe garantisse que seguindo e amando a ele você teria o melhor desta terra.
Se Deus não lhe desse o gozo de sua presença, nem a sua paz em meio à tribulação.
Você o amaria?, Você continuar a abrir mão de tudo para segui-lo? Você o teria como seu Deus?
A sua resposta sincera, vai mostrar que tipo de amor há no teu coração por ele. E enquanto você não parar realmente para pensar sobre isto, Jesus vai continuar insistindo com a pergunta: meu servo, minha serva, você me ama?
Com amor e graça,
Dailson
Pastor gostei, porem gostaria de saber que Deus, pergunta treis vezes a Pedro e diz Apascenta,Pastoreia e Apascenta [as minhas Ovelhas.] Já pensou nos dias de hoje o que pode mos ensina,responda-ne.
ResponderExcluirEste é um tema que embora pareça ser muito simples e óbvio, chamou-me a atenção o fato de que há somente um comentário, sendo o meu o segundo a ser postado. Inclusive eu mesma comentei todos os outros deixando este por último. Isto me chamou a atenção e comecei a indagar o porquê. A resposta veio: O amor de Deus nos constrange!
ResponderExcluirFicamos envergonhados quando paramos para analisar o quanto ainda somos, por mais que nos esforcemos, egoístas. Mesmo que haja um grande empenho de nossa parte, o que chamamos de amor é algo tão insignificante se comparado com o AMOR DE DEUS! Muitas vezes encontramo-nos embaraçados nos cuidados deste mundo, e realmente pr. você tem razão: quem nunca orou somente em busca de uma bênção? Acredito que esta seja uma experiência que todo cristão, seja ele pr., reverendo, etc, já passou. Somos humanos, somos falhos, estamos ainda presos neste corpo e neste século para fazer a vontade do Pai, e muitas não fazemos!
Muitos quando se apaixonam pedem uma prova de amor, e eu tenho procurado dar ao meu Deus como prova de amor negar a mim mesma, procurando fazer a Sua vontade. Mas não é isto bom para mim? A santificação não vai contribuir para que eu tenha uma boa vida na terra? Quem planta, não colhe? Todos os mandamentos de Deus não são para o meu próprio bem? Fazendo a Sua vontade Ele não me galardoará?
Chego então a conclusão que talvez esta também não seja a forma que Deus quer ser amado!
Há algum tempo tenho conversado com Deus e dito que não compreendo o amor que Ele sente por mim, nem como insiste em estar comigo sendo eu tão falha ainda. Cheguei até a dizer-lhe que o meu amor é “fuleiro” ( se comparado com o Dele, óbvio!). Aí me deparo com uma reflexão dessas.
Poderia agora definir como me sinto: constrangida!
Mas irei me esforçar cada vez mais, pedindo a Deus que me ensine a amar como Ele ama, pois sei que Ele criou todas as coisas, inclusive os sentimentos!!!!!!!!!!
Deus continue te inspirando....
Muito bom, que Deus te abençoe. Pr. Carlos R. Cavalcanti
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