sábado, 15 de agosto de 2009

ESTOU PRECISANDO DE ÓCULOS


Um jeito interessante de enxergar a Deus

Ouvi uma comparação que me encantou: Deus para nós, é como os óculos para os olhos. De cara é tão simples e estranha, que até me levou a achar que estaria rebaixando a divindade do nosso Pai eterno nesta comparação, mas ao começar a pensar em que isto implica, descobri que é uma forma muito interessante de entender o nosso relacionamento com Deus a partir de Jesus Cristo. Vamos lá!

Nos escritos do Antigo Testamento (AT), podemos enxergar que existe um Deus que criou todas as coisas, que está no seu alto e sublime trono, e que em determinados momentos [por ele mesmo escolhidos] manifestava entre nós sua presença por uma aparição física que a teologia chama de teofania, ou através da manifestação de um poder sobrenatural sobre alguns seres humanos [também por Ele escolhidos] através do Espírito Santo. Deus chegou até a determinar milimetricamente um cenário físico [tenda do tabernáculo e depois o templo de Salomão] onde estaria demonstrando sua presença entre nós, marcando estes momentos com uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo à noite sobre o tabernáculo. Resumindo, era um Deus de , que em alguns momentos vinha cá entre nós e até sobre alguns de nós para expressar conosco seu relacionamento e sua glória.

Nos escritos do Novo Testamento (NT), Jesus Cristo apresenta uma nova forma do relacionamento divino-humano: um Deus que não mais está apenas , e que não mais aparece cá entre nós em determinados momentos, mas que resolveu fazer em nós sua habitação, sua morada, seu templo permanente. A partir desta nova e eterna aliança, Deus nunca vai estar cá entre nós, ou manifestando sua presença esporadicamente sobre alguns de nós, pois estará sempre em nós e nós nele eternamente. Pensando assim, não tem sentido escolher um lugar específico fora de nós para tornar sagrado pela Sua presença, e agora entendo porque Jesus falou à mulher samaritana, que chegou o tempo em que os verdadeiros adoradores de Deus o adorarão em espírito e em verdade, não precisando ser em Jerusalém [no templo, como cultuavam os judeus] e nem no monte [como cultuavam os samaritanos], mas em nós mesmos. Deus não é mais um ser que vive num trono transcedental, e nem o encontraremos manifestado entre nós, como fez com Abraão, com Jacó e outros personagens do AT. Ele é Deus em nós, e nós, servos nele. Por isto Paulo, diante dos filósofos e pensadores gregos no Areópago, ensinou que “Deus não habita em templos feitos por mãos de homens, nem tão pouco é servido por mãos de homens e que não está longe de cada um de nós, Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos”.(At 17:24, 25, 27, 28)

Você pode estar pensando: e o que tudo isto tem a ver com a comparação dos óculos com Deus? Eu explico. Estou chegando bem pertinho da minha quarta década de existência (também concordo que nem parece! He,He, He...) e como é comum para esta fase da vida, minha vista tem apresentado alguns sinais de cansaço. Conversei com um médico e o remédio foi claro: um par de óculos, que ao interagir com meus olhos, irão restaurar a visão que preciso para fazer o que faço.

Nós somos como olhos que não estão funcionando perfeitamente, pois o pecado nos retirou a saúde espiritual, e precisamos de Deus para que por Ele estejamos com nossas vidas restauradas. Mas o interessante é pensar que os olhos não ficam olhando para os óculos, nem buscam nenhum tipo de contato físico com estes para usufruir dos seus benefícios. Meus olhos vêem melhor através dos óculos, mesmo que eu não os esteja vendo adiante deles. Quem tem problemas sérios de vista, sem os óculos enxerga tudo distorcido, e com os óculos apropriados enxerga as coisas como realmente são, com toda sua beleza e naturalidade. Com Deus é assim, ele está em mim, e embora não lhe veja [e nunca vou ver], vejo tudo perfeitamente através dele. Quando estou de óculos não os vejo, mas as pessoas que se aproximam de mim os vêem e sabem que estou usando. A isto chamo de evangelismo silencioso ou de atitude, onde pessoas vêem a Jesus Cristo quando olham para mim, para minha vida.

Quando me entreguei para Ele em 1991, num fim de tarde de domingo, passei a enxergar o mundo de outra forma, Deus passou a ser a lente que começou a restaurar a minha visão de tudo e de todos. Nunca o vi, mas sei que está em mim, sei que sem ele estou incompleto, e que através dele consigo ver a vida com um colorido especial. Vejo as pessoas através dele, das lentes do amor, do perdão, da segunda chance, da paciência, da bondade. Vejo a natureza através das lentes da perfeição, do respeito, do cuidado, das cores e dos cheiros que revelam Sua grandeza. Vejo as situações boas ruins que atravesso pelas lentes da fé, da perseverança, da soberania divina e do cuidado dele por mim.

Sem Deus sou cego, e por isto manifesto aqui a minha gratidão àquele que me retirou das trevas para sua gloriosa luz, que também é (1Tm 6:16):"Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém."

Com amor e graça

Dailson

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

PRIMEIRO PASSO DO CAMINHO DA RESTAURAÇÃO


Eu vejo os seus caminhos, e o sararei, e o guiarei, e lhe tornarei a dar consolação, a saber, aos seus pranteadores. Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para o que está longe; e para o que está perto, diz o Senhor, e eu o sararei. (Isaías 57: 8 e 9)

Talvez a sua primeira pergunta mediante esta série de mensagnes seja: “O que precisa ser restaurado em mim?”

Geralmente somos tendenciosos a não detectar nossos problemas, estamos mais inclinados a achar e apontar as falhas e os problemas dos outros. Conseguimos detectar um cisco no olho do outro, mas não enxergamos a trave que se encontra encravada no nosso (como falou Jesus em Mt 7:3). Mas a realidade vista pelos olhos soberanos de Deus revela que todos nós temos lutas pessoais, fraquezas, limitações, defeitos, complexos, medos, traumas, vícios...

Quero fazer aqui uma breve lista de problemas tão comuns na vida do ser humano moderno:

Compulsão (tendência à repetição, vontade descontrolada) por: Sexo, comida, compras, trabalho, pornografia, cuidado com a aparência, etc.

Vícios (conduta ou costume prejudicial, que leva a uma dependência): cigarros, alcool, maconha, outras drogas, medicamentos (hipocondria), jogos, falar mentira, etc

Problemas de relacionamento: ciúmes, ira, raiva, explosividade, independência, dependência, separação, mágoa, frieza e controle de pessoas, etc.

Sentimentais: melancolia, medos (fobias), ansiedade descontrolada, pesar, tristeza profunda sem motivos, perfeccionismo extremo, insegurança, complexos de inferioridade e de superioridade, etc.

Neste caminhos que vamos trilhar, é necessário deixar claro que não estarei apontando para homens, regras, dogmas, ritos, receitas mágicas, passes miraculosos, correntes de sete semanas, campanhas, trilhas ou objetos ungidos como instrumento de restauração. Estarei mostrando, como diz o texto lido, um caminho, na realidade um processo de restauração onde JESUS CRISTO é o restaurador fiel.

Este mundo em que vivemos está literalmente um caos, uma bagunça, uma desordem quase total, e não é porque Deus o criou assim, mas porque o homem o tornou assim. Ao afastar-se de Deus, o homem transformou-se num ser incompleto, incoerente e insensível e que “detonou” o seu mundo, provocando um “caos” em todas as áreas da existência humana. Muitas tentativas de consertar o mundo, através da solução dos problemas, indicam que atuamos mais nos efeitos ou sintomas que no agente causador. Quando pensamos em consertar o mundo temos que consertar o homem, que apartir de sua restauração trará conserto para seu habitat.

Isto significa pensar na possibilidade de que um dos grandes problemas da sua vida pode ser você mesmo! Suas decisões, suas palavras, seu temperamento, seus hábitos, seus medos...

Como você poderá vencer os traumas que marcaram o teu passado?

Como lidar com os maus hábitos que estão arruinando a tua vida e com teus relacionamentos?

Como lidar com problemas pessoais que estão causando tanto sofrimento e decepção?

A vida não é fácil, o mundo está em desordem, vivemos nos ferindo e ferindo a outros. Todos nós precisamos de restauração física, emocional, relacional, financeira, espiritual ou sexual. A minha proposta aqui é mostrar um caminho bíblico de restauração do homem como um todo: corpo, alma e espírito, e diante disto, temos agora duas opções de caminho a seguir:

O caminho da restauração, em que você deverá estar disposto a concluir todos os passos que serão apresentados, independente de quando seja difícil, e conseguir com o tempo receber a restauração que Deus prometeu em sua palavra, ou...

O caminho da conformação, em que você decide não mexer em nada, continuar fingindo que está tudo bem, que o tempo, que até hoje não consertou venha de uma hora para outra consertar, vai continuar ferindo, sofrendo, e prejudicando a mim e a quem se relaciona contigo.

PRIMEIRO PASSO:

“Eu admito que sou incapaz de controlar as minhas tendências de fazer o que é errado, e que por isto nestas áreas a minha vida está fora do meu controle”

Por exemplo:

você Já tentou dormir, e de tão preocupado não conseguiu?

Já comeu algumas vezes mais do que deveria, ou do que precisaria, mesmo sabendo dos problemas que vai ter?

Já comprovou que precisava urgente de exercícios físicos pois sua saúde está em risco, e mesmo assim não os faz?

Já comeu aquela gordurinha da carne sabendo que lhe faz mal e está proibido pelo médico?

Já tentou controlar alguém para obter benefícios próprios, usando chantagem, medo, choro?

Já sentiu a direção do Espírito Santo para fazer alguma coisa e fez o contrário?

Se você vive uma ou mais situações destas acima, seja bem vindo(a) à raça humana! O próprio Paulo foi sincero o suficiente para reconhecer isto em Rm 7:19

“Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo”

A causa, ou o agente causador de tudo isto, segundo a palavra de Deus, é a minha “natureza pecaminosa,” que nos levar a querer “BRINCAR DE DEUS.”

Adão e Eva desobedeceram e pecaram porque foram fascinados com esta possibilidade:

“Deus sabe que, no dia em quem dele (fruto) comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal” (Gn 3:5).

Há um fascínio no coração humano em querer possuir o mesmo poder que imaginam que Deus tem: Ser o detentor da verdade, ter o controle sobre todas as situações, ter o controle sobre todas as pessoas, ter uma invulnerabilidade (nada me atinge), etc.


Como é que "brincamos de Deus" em nosso dia a dia?

Quando gostamos de decidir o que é certo e o que é errado.

Geralmente quando falamos:

-Ninguém opina nas minhas decisões, eu é que sou a primeira e última palavra em tudo!

-O certo é o que é bom para mim, o restante se vire!

-Não venha me dizer o que fazer, pois eu sei muito bem o que quero e o que devo fazer!

-O controle não vai sair da minha mão, eu é que decido, você apenas obedece

isto indica um complexo de superioridade, arrogância, auto suficiência, ou até mesmo uma grande insegurança disfarçada.


Quando gostamos de controlar tudo, inclusive os problemas.

-Calma aí, esta área é a minha, se meta no seu ministério!

-Eu já sei de tudo, não precisa me explicar, vou fazer tudo sozinho!

-Deixa comigo, posso resolver sozinho, isto é moleza!

-Está tudo sobre controle, tudo certinho, não tem problemas nenhum!

Esta ânsia de controle é gerada pelo medo de não conseguir resolver, resultados.


Quando passamos a controlar a nossa imagem perante os outros.

Esta necessidade surge da grande pergunta:

-O que será que as pessoas pensam de mim? Como é que as pessoas estão me vendo?

-Não, eu não estou com raiva do que você fez, de jeito nenhum!

-Não, eu não estou triste não, é impressão sua!

-Num magoou não, eu estou bem!

-Eu não estou preocupado porque perdi o emprego não, Deus é mais

Passamos a usar máscaras, a forjar falsas atitudes para aparentar o que não somos, Evitamos revelar nossas fraquezas e reais sentimentos para mostrar que somos fortes, santos...


Quando passamos a controlar quem se envolve conosco (marido, esposa, filho, funcionário, liderado, amigo...).

-Ei, onde você estava até agora? Porque demorou tanto?

-Vai sair para onde de novo?

-Peraí, não é assim não, me mostre tudo o que está acontecendo!

-Querido, se você não parar agora, hoje de noite vai ser zero a zero, viu?

-Vai sair de novo, é? Cuidado pois você pode não me achar aqui quando voltar!

Esta ânsia de controle é gerada pela insegurança com relação ao controlado, como não conseguimos influênciar as pessoas, usamos argumentos ilegais e opressivos de controle (culqa, medo, elogio, silêncio, ira, raiva, chantagem, mentira). Como não a atraímos por aquilo que estamos sendo, as seguramos com estas ameaças


Quando insistimos em controlar a nossa dor.

  • A compulsão por comer, por dormir, por fazer exercícios, são reflexos de tentativas frustradas de abafar a dor da solidão, da mágoa, da decepção, da rejeição, do desamor.
  • É a adolescente que foi mal amada pelo pai, e agora se entrega sem limites nos braços de outros homens buscando nas aventuras sexuais um homem que lhe ame, lhe dê atenção.
  • É o marido que fica trabalhando até tarde afim de não chegar cedo em casa, pois está em meio a uma crise que não quer conversar, não busca conserto, pois ele mesmo tem que mudar.
  • É a esposa que humilhada pelo desprezo e frieza do marido, vai buscar em busca de uma beleza perfeita, como se fosse apenas isto a causa do fracasso do casamento.
  • É o adulto que oprimido por tantas pressões no trabalho, em casa e na igreja que busca refrigério em toneladas de comida, como se o prazer de comer viesse a suprir a dor na alma.
  • É o adolescente que descobriu que o mundo não é um conto de fadas, que sua família não é nada perfeita, que a separação dos pais, a crise financeira o afeta diretamente, e parte para esconder-se num mundo imaginário, o mundo das drogas, do alcool, dos vícios, que trazem um alívio instantâneo e passageiro, mas que agrega mais e mais problemas ao viciado.
  • E quando perguntamos:
  • Está tudo bem com você?
  • Ah, tá tudo beleza!


Quais as consequências de se “brincar de Deus”?

O medo.

Após obter o conhecimento do bem e do mal, Adão teve medo de Deus (Gn 3:10).

Ficamos temerosos de que alguém descubra quem realmente somos por dentro, e das besteiras que já fizemos na vida.Criamos relacionamentos superficiais, evitando assim que alguém chegue muito perto da nossa realidade. Tememos nos revelar quem realmente somos, para não afastar quem amamos, ou para não sermos rejeitados em nossos relacionamentos.

- Se eu abrir meu coração e revelar minhas fraquezas e problemas, ninguém vai gostar de mim!


A frustração pelo fracasso (não atingir o seu ideal, privação de uma necessidade).

Este é o prêmio de todos aqueles que querem ser o que não podem ser: DEUS. É este sentimento que reforça o fato de que sozinho você nunca vai conseguir. É o único resultado que aparece na vida de quem tenta brincar de ser Deus.Paulo reconhece isto quando clama:

-“miserável homem que eu sou!” Rm 7: 24

Percebemos que eliminamos um vício, mas caímos em outro! Lutamos com nossa força de vontade, mas sempre caímos no mesmo erro! Controlamos a vida de certo alguém, mas outra pessoa foge do nosso controle. É como aquele joguinho do “game Station” em que precisamos martelar a cabeça dos sapinhos que vão surgindo, nunca conseguimos manter todos abaixados, é frustrante.

A Fadiga (cansaço, queda da capacidade física e mental por resultados não esperados)

Querer ser Deus é extremamente fatigante, pois é muito pra gente! Aí, para desviar a frustração nós nos mantemos ocupados até não aguentar mais. Quando vou para cama cedo, esta fadiga me cerca, os resultados, os fracassos, as lutas que ainda restam, me esgotam física e emocionalmente. Por isto só deito quando o sono está insuportável, pois ao deitar logo durmo e não curto a fadiga. Para isto vou assistir televisão até tarde, vou ler, vou fazer alguma coisa em casa, vou ficar na internet até dar sono... isto é fuga. Até dentro da igreja há pessoas que fogem de seus problemas se escondendo atrás de um ATIVISMO RELIGIOSO, não para um instante para ser ministrado, pois parar significar avaliar e rever posturas, que vão causar dor, vou ter que perdoar, que amar. Então surgem os diálogos de fuga:

-Querido(a), vamos ter que parar um pouco e conversar na hora do jantar sobre nós dois!

-Não posso amor, pois hoje vai ter programação na igreja e estão precisando de mim hoje! Temos que buscar mais a Deus, eu não posso faltar!


TRANSFORMANDO A IGREJA EM UM AMBIENTE DE RESTAURAÇÃO:

Precisamos entender que a igreja deve ser o local onde deveremos nos apresentar da real maneira que somos, sem máscaras, sem falsas aparências, sem disfarces. Nesta área a igreja pode ser comparada a um HOTEL ou a um HOSPITAL.

NO HOTEL, vivemos só de aparências, nada daquilo que usamos é o retrato da nossa realidade, é um mundo fantasioso, onde que nos vê de longe acha que somos ricos, felizes, completos. Estamos lá para sermos servidos, para desfrutar de uma vida social fantasiosa.

NO HOSPITAL, para sermos curados temos que tirar toda a aparência externa enfeitada, e vestirmos a bata feia e constrangedora, nos despimos de toda e qualquer aparência contrária ao que realmente estamos sentindo, nos tornamos iguais aos outros e teremos que falar toda a verdade, se quisermos obter a cura. Numa IGREJA HOSPITAL, tem que haver um clima destes, em que o ferido que chegue possa encontrar um ambiente seguro, onde ao ser ele mesmo não seja julgado, ou diminuído, mas amparado, amado, e tratado. Em um ambiente deste, nosso irmão mais próximo vai ser um espelho das minhas fraquezas, não para criticar, julgar ou diminuir, mas para me ajudar a me curar no processo de restauração.

Se fugirmos desta realidade a igreja vira um HOTEL, onde está sempre cheio de gente, mas não há cura, não há restauração, é apenas um comércio para os donos e uma diversão para os hospedes.

Devemos criar um ambiente de intimidade nos relacionamentos na igreja. A intimidade nos relacionamento nos leva a diagnosticar os problemas uns dos outros, como exemplo da esposa que sabe de alguns defeitos do marido que nem mesmo sua mãe sabe. Existem problemas na nossa vida que são como uma "mancha em nossa testa", todo mundo vê logo quando olha para nós, e nunca conseguimos enxergar. Por isto os pequenos grupos existirão, para que tenhamos um ambiente seguro, acolhedor, que nos ajude a ser benção uns aos outros. local onde confessamos nossos pecados uns aos outros e seremos curados (Tiago 5)


ENCARANDO O DESAFIO...

O que você fará apartir de agora diante de tudo que ouviu?

Há uma tendência natural do ser humano mediante esta situação: a opção de buscar uma mudança na vida sempre é mal encarada, pois exige sinceridade, auto negação, dor, perdão, reconhecimento de erro, de pecado e uma auto avaliação honesta de quem realmente somos. Mas a dor continua, o problema não foi resolvido, o vício está destruindo muitas coisas, a mágoa está definhando os sentimentos do coração, a situação está piorando...

Será que vamos ter que esperar que a dor ou o problema seja maior que o nosso medo de mudança?

Até quando esperar para resolver esta pequena crise conjugal? Quando vier a separação?

Quando vai parar para conversar sobre o perdão? Quando não houver mais oportundidade?

Até quando vai adiar a conversa com os filhos? Até que eles cheguem em casa para pegar as malas e cair no mundo?

Até quando vai estar adiando esta busca a Deus para um avivamento pessoal? Quando já estiver tão frio que não encontre nem mais forças para andar com Cristo?

Até quando você vai estar sem abrir seu coração com seu pai ou mãe para sarar as feridas do relacionamento? Quando ele não mais existirem e você perceber que grande parte do erro era seu e que eles queriam o seu bem?

Quando vai tratar esta compulsão descontrolada de comida? Quando estiver diabético, hipertenso, com problemas cardíacos sérios que comprometerão a sua vida?

Quando vai reavaliar seu jeito grosso de ser nos seus relacionamentos? Quando perder a todos que te amam? Quando se encontrar sozinho e ignorado?

Você nunca será curado antes que admita suas falhas, antes que você seja verdadeiro , sincero consigo mesmo e com as pessoas. A promessa de cura de Deus é para aqueles que admitem que estão doentes, e que confessam seus problemas ao Senhor. É quando reconheço que sou realmente fraco, que Deus me tem como forte! (2Co 12:10).

Na sociedade em que vivemos, reconhecer que é fraco é sinal de derrota, e os que são pelo mundo chamados de forte, na realidade são os mais problemáticos, e erroneamente ficam buscando na Auto-ajuda uma solução que nunca é satisfatória para seus problemas.

Tentar mudar buscando força dentro de si mesmo, é querer brincar de Deus, e isto só gera medo, frustração e fadiga.Para que você possa continuar a andar neste caminho de restauração precisa admitir:

SOU INCAPAZ DE LIDAR COM MEUS MAUS HÁBITOS, COMPORTAMENTOS E AÇÕES DANOSAS E QUE A MINHA VIDA NESTAS ÁREAS ESTÁ FORA DO MEU CONTROLE, EU PRECISO DE AJUDA. EU CREIO NA PALAVRA DE DEUS, QUE ME PROMETE A CURA E A RESTAURAÇÃO, E VOU SEGUIR ESTE CAMINHO, PASSO A PASSO.

Faça deste último parágrafo a sua oração, se puder agora, entre em um ambiente em que estará sozinho(a), dobre seus joelhos e reconheça a sua fraqueza, pois fazendo assim, estará dando o primeiro passo em um caminho maravilhoso de restauração, que vai lhe permitir usufruir de uma vida abundante em Cristo.

Com amor e graça,

Dailson

domingo, 9 de agosto de 2009

O CAMINHO DA RESTAURAÇÃO


A longa estrada de volta ao projeto original de Deus ao coração humano


Faz um bom tempo que não escrevo neste blog, sinto falta, sinto necessidade, mas espero inspiração.
Estarei colocando ainda esta semana uma série de mensagens chamadas " O caminho da restauração," num total de oito, as quais estarei ministrando na Igreja do Nazareno em Caruaru nos próximos domingos.

Porque precisamos de restauração?
Vivemos em um mundo caótico, em meio a pessoas que falham, que erram, que são maldosas, e que domonstram pouco ou nenhum amor ao próximo.
A nossa história deixa rastros nem sempre dignos de relembrar: pessoas que nos feriram e a quem ferimos, palavras duras que ouvimos e que falamos, relacionamentos que desmoronaram, áreas da nossa vida que não controlamos...
Tudo isto deixa ressentimento, cicatrizes, mágoas, receios, e vícios que dificultam o viver presente, que atrapalham os novos relacionamentos e que nos fazem sofrer ainda hoje...
Mas Deus tem um caminho de cura e restauração para cada um de nós, vale a pena conhecer, vale a pena experimentar cada passo....

Com amor e graça.
Dailson